segunda-feira, dezembro 22, 2008

Positividade

Ser positivo é algo que nasce connosco..
Ser positivo é acreditar num 2009 melhor, com mudanças de mentalidades em todos os portugueses...
Ser positivo é acreditar que um problema, independentemente da sua gravidade, tem a sua solução...
Ser positivo é um estado de espírito...
Ser positivo é ser criança... uma criança nunca deixa de acreditar, nunca deixa de ver o mundo com bons olhos, qualquer criança acredita que vai ser sempre feliz, porque a vida deles é simples, brincam e preocupam-se com pouco...
Ser positivo é ter um sorriso no canto da boca para mostrar ás outras pessoas..
Ser positivo é abraçar tudo com um brilho nos olhos, abraçar porque sim, todas as pessoas deviam ser capazes de grandes abraços e de grandes ternuras, mesmo com o desconhecido, porque o desconhecido só o é durante algum tempo...
Ser positivo é ter uma alma dum tamanho dum estádio de futebol, poder pensar em ajudar todas as pessoas sem nos preocuparmos com os nossos problemas ou com o que podemos receber por ajudar...
Ser positivo é acreditar que o nosso clube pode virar uma eliminatória nos últimos 10m dum jogo, ao marcar 8 golos..
Ser positivo é amar todos os dias..

Eu sou positivo, tu és? ;)

quinta-feira, novembro 20, 2008

10 years from now.

Não sei o que vou estar a fazer daqui a 10anos.
Se calhar para as pessoas normais há muitos sonhos que querem cumprir antes de começar a trabalhar depois de acabar a universidade. Eu tinha alguns sonhos, quer dizer, ainda os tenho, mas a linha que me separa deles tornou-se inevitavelmente mais grossa, porque aos poucos fui decidindo a minha vida, com passos que espero que se continuem a revelar seguros.
Sonhava viajar o mundo como solista internacional, com uma carreira premiada de êxitos, com reconhecida distinção continental.
Sonhava ser ao mesmo tempo um chefe de naipe de uma grande orquestra mundial, onde pudesse interpretar aqueles programas difíceis que raramente se dão a conhecer nas nossas "pequenas" orquestras portuguesas.
Eu continuo a sonhar com isso, como que um milagre me desse mais capacidades do que aquelas que já possuo, e me tornasse num fenómeno reconhecido. Mas sobretudo hoje em dia sou realista, sei aquilo que valho, e sei que para singrar no mundo onde estou, o mais importante é construir uma carreira com opções certas e pequenos passos. Hoje, toco naquela que é reconhecidamente a melhor banda militar do país, tenho oportunidade de evoluir todos os dias com colegas profissionais que diariamente trabalham noutros ramos da música, nos melhores sítios. Continuo, espero eu, a mostrar dia-a-dia o que levou a Guarda a recrutar-me em 1º á frente de outros 21 colegas do mesmo instrumento, estudando dia-a-dia com a mesma dedicação com que comecei aos 10anos.
A vinda para Lisboa ensinou-me que ás vezes mudar de lugar, e dar um pequeno passo atrás na carreira (o facto de não ter acabado este ano a Licenciatura, para acabar 2010 espera-se), para dar dois passos à frente (a oportunidade de trabalhar e tocar diariamente numa Banda Sinfónica), que daqui a algumas semanas/meses/anos se revelem noutros passos maiores, como arranjar novos trabalhos que me permitam levar uma vida boa, tranquila e feliz.

Com isto não digo que os sonhos são maus, porque isso é mentira. Apenas digo que os sonhos se podem reconverter aos poucos em realidade, se trabalharmos para eles dia-a-dia, e se acreditarmos que somos capazes de alcançar aquilo a que nos propusemos. Não sou melhor do que ninguém, até porque acredito que na música, a alta competição não devia existir, porque a música é arte, não é desporto, nem uma feira de vaidades.

"O pianista polaco Piotr Anderszewski saltou para a ribalta após abandonar a final do Concurso de Leeds. Para ele não fazia sentido pensar a música em termos de uma competição com os seus pares."
in site Casa da Música

Os sonhos são um futuro do presente.*
Felicidade.*

quinta-feira, outubro 30, 2008

Lisboa #1

Quando vim para Lisboa não associava a cidade a nada. Sinceramente, só me apetecia estar longe da cidade, quando cá chegava só queria voltar para o Norte, para a minha terrazinha do interior, hoje já não funciono bem assim. Quer dizer, continuo a ter uma vontade extrema de ficar no Norte, pertinho dos pais, dos amigos mais antigos e sobretudo da namorada. Mas algo na minha vontade mudou, ou então algo mudou na maneira como vejo a cidade hoje em dia.
Lisboa no Verão não é uma cidade linda, pode ser engraçada mas não é linda, sabemos que as pessoas ficam melhores no Verão, mais bem-dispostas, mais à vontade e com o espirito mais aberto.
Eu acho que agora que veio o início do Outono, vejo Lisboa como a cidade perfeita para o Outono, apesar de eu não gostar muito do Outono. Para mim Lisboa cheira a Portugal antigo, ao Portugal do Marquês, ao Portugal Terra dos Melancólicos, a Portugal Terra do Fado. Com isto não quero dizer que Porto, Braga, Guimarães e Coimbra não sejam nada disto, apenas acho que Lisboa encarna melhor este espírito.

Na Rua Augusta nestes últimos dias quando passo por lá há dois ou três momentos que me marcam especialmente, exactamente por cheirar a Portugal antigo e melancólico. O primeiro é um senhor pobre que está sentado num banquinho, e que com uma harmónica pequenina já desprovida do timbre, da afinação original em que soaria melhor dá notas que parecem tiradas dum conto português, ou dum Livro de História de Portugal. São um conjunto de notas tristes que me fazem imaginar na Rua Augusta há 250 no tempo do Marquês, ás quais se podia jantar uma senhora já velhota mais à frente a cantar um fado a capella, em que a letra triste nos inunda de emoções melancolicas e pesarosas como que calcadas por um dos cavalos do nosso 1º Afonso.
As castanhas tão naturais deste tempo tambem dão uma nostagia, como que cheiro delas me faça esquecer do cheiro nauseabundo da poluição automóvel que corrói os prédios do Marquês, e que me traga os cheiros do Marquês.

Com o Porto é diferente, Porto para mim é quase uma cidade inglesa, tudo nela me faz lembrar os ingleses que ficaram há 120/130 anos e que construiram os seus edifícios típicos. O Porto é simplesmente perfeito, cinzento e lúgubre.

*

quinta-feira, outubro 16, 2008

Selfish bastard #2

Há dias em que não me sinto eu, e ultimamente tem-me acontecido muito isso, não sei o que tenho feito para me sentir diferente, mas ás vezes prejudico a/as pessoa/s que amo, por querer ter uma relação perfeita. Vindo de mim não é lá muito normal, eu acredito sempre em amores perfeitos, ou pelo menos com uma história perfeita em 99% da sua duração, mas cheguei à realidade da maioridade, da idade em que as pessoas sabem pensar e sabem o que pensar, e chegam à conclusão sobre o que é a perfeição, e eu tenho a minha ideia de perfeição.
Eu não sou o namorado perfeito que ELA quer na vida dela para não a desilludir constantemente ou não, eu não sou o FILHO perfeito que cumpre todos os sonhos deles, eu não sou o AMIGO perfeito que está sempre lá presente. Mas tenho as minhas qualidades, sei amar, amar mesmo como quem se eleva só para ser melhor para essas pessoas, e que quer tentar faze-los felizes em todos os momentos, mesmo sabendo que isso não é possível. Sei que tenho sonhos inconcretizaveis como toda a gente tem, mas sei ser realista e pragmático nas alturas certas, para tentar ter uma vida melhor e proporcionar um vida melhor, sei que o sacrifício de estudar/trabalhar durante várias horas diárias para chegar a uma prova e tentar fazer a música o melhor que sei sem a estragar e dando valor ao "Sturm und Drang" (valorizar os sentimentos na expressão musical e literal), deixando fluir um lado meu mais criativo. Não sou o amigo perfeito para aqueles amigos para quem estou longe a semana inteira, mas eles sabem tanto como eu que são importantes para mim e que estou sempre no mesmo sentido universal do que eles.
Portanto, para mim sou perfeito nas minhas imperfeições.

Desculpa, sim?*
(L)*

terça-feira, setembro 16, 2008

Tempo.


Penso que as vezes o tempo é só uma força que foi inventada para nos manter menos tempo juntos, que se junta a distancia que também me parece ter sido criada por alguém que não ligava ao amor.
Tudo para que as pessoas apaixonadas saibam que o mundo não é perfeito, que há aquelas pequenas
imperfeições no mundo como a distância e o tempo, a que se juntam aqueles sentimentos vis que nunca ningúem quer ter numa paixão. E que surgem essencialmente devido à longa distância que separa as pessoas, que por sua vez é anulada pela força do amor, em que se investem anos para que as bases se mantenham sólidas e fortes, como um amor perfeito que faz com que uma grande distância para nós seja aquela que separa o meu respirar do teu respirar em mim. E também devido ao tempo que não passamos juntos, mas que sabemos que em algum "cosmos", em alguma parte deste universo, os nossos corações sabem que estão juntos, e que esse cosmos esteja dividido em dois, o meu coração no teu coração e o teu coração no meu coração.

Penso muitas vezes em o que nos vai trazer o destino, se nos vai trazer colares de pérolas e toques de ouro, com sublimes pedaços de chocolate incrustado no ouro e nas pérolas como diamantes de ouro negro, em que o futuro é um sonho. Ou se vamos ter um futuro dantesco, cheio de vulcões em erupção chamando os nossos nomes em fúria como se estivessemos num mundo perdido e em que por pouco tempo nos damos mal.
Por mal que possa parecer, não gosto de nenhuma destas versões.
Quero apenas um futuro, simples e cheio de amor, em que o pouco tempo que estamos juntos e a distância que sofremos, sejam os únicos "problemas".
Um mundo de amor puro, sem pérolas com pormenores barrocos, nem com monstros vermelhos que se querem livrar do "nós".
Unicidade, em que sentimos que vivemos como sendo um ser no coração do outro.

Os tempos maus passam, assim como todos os artritos que por vezes tolhem o nosso amor. Não sei o meu destino, acredito pouco num destino escrito por alguém superior, acredito que todas as acções que faço podem alterar o meu destino ou desvia-lo da rota certa. Por isso acredito numa Rota, que nos leva a todos os momentos pensarmos um no outro, e pensando que nós dois decidimos o melhor para nós os dois. Este novo momento que vives pode não me incluir muito devido a terceiras pessoas, mas nunca vou deixar de impor a minha presença, em 1º no teu coração e só depois, na tua nova casa.

Vamos fazer uma Rota, em que participo muito, sim?*

terça-feira, setembro 09, 2008

Vinicius de Moraes #3


A felicidade
Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranqüila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite, passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre com o dia
Oferecendo beijos de amor

quarta-feira, agosto 06, 2008

Momento de Autocarro..

Todos os dias no autocarro, recebo sem pedir um tempo para pensar....
Hoje pensei em ti mais do que era normal...
Sinto o coração apertado sempre que te reconheço nas coisas...
Quando olho para o Tejo vejo-te na sua grandiosidade...
Vejo-te na beleza estética dos monumentos e das casas senhoriais...
Imagino-te com a tua graça, a vaguear pela cidade...
E a descobrir, e a querer saber mais...
Com o teu sentido de gosto afinado...
Sei que estás algures por aqui...
Se calhar estás em todo o lado, como uma Deusa...
Se calhar estás só em mim, e só eu te sinto o olhar...
Sinto-me observado por ti todos os dias...
Como se cada passo me levasse na tua direcção...
Se cada olhar indiscreto me levasse a ti...
Serás sempre em mim...

sábado, julho 05, 2008

A janela branca..


Olho através da janela. Aquela janela que todos temos. Imagino-a branca, com aquela tinta de verniz já antiga a sair em pequenas lascas, como se estivesse á espera de um carpinteiro desde que ali foi posta com intenção de servir todas pessoas que por ali passam, ou que já ali passaram.

Sei que terá algum tempo, imagino o que ela já terá observado. Imagino a olhar por dentro de guerras, quezílias de rua entre jovens de rostos sujos, com pingos de sangue a brotar de pequenas lascas de combate, dos resquícios que sobram, imagino que naquela altura a janela se terá mantido indiferente, dada a sua imparcialidade.

Ao espreitar por ele vejo o cego no fim da rua, a pedir esmola, num olhar rasgado e sincero de que não vê a realidade naquela encruzilhada de caminhos. Saberá o cego que não será triste não ver? Por vezes olhar significa falta de atenção, significa não estar a ver, não estar a observar, nao daria o cego a sua alma ao ter a oportunidade de rever a sua filha, de quem não conhece o rosto? De sentir as cores das flores, e os olhares das crianças? De poder ver só mais uma vez o azul do céu e o verde do mar? Sub-avaliámos o poder de um olhar, um olhar não é so um olhar, é um mundo que se abre à imaginação. Este cego aproveitaria a janela branca de pedaços lascados para aproveitar o castanho do Outono, o branco do Inverno, o verde da Primavera e o laranja do Verão. Aproveitar cada pedaço tempo para olhar durante um ano aquilo que os olhos lhe poderiam dar. Vamos aproveitar?

Enquanto isso, o cego põe outra vez os óculos escuros de quem afasta a miséria dos olhos brancos e rasgados de dor de quem um dia teve a oportunidade de ver e observar e não o aproveitou.

Os olhos do cego são a janela branca através dos quais quero observar o mundo, não olhar mas observar, como se fosse o último instante que conseguia ver e aproveitar todas as cores para relatar aquilo que vejo.

Os seus olhos brancos, são a minha janela branca.

domingo, junho 22, 2008

Selfish bastard #1


Hoje foi difícil...Acho que foi a 1ª vez em que te magoei a sério, naquele instante senti que não devia ter dito o que disse, que talvez as palavras que queremos dizer, não são as mais certas para ilustrar o nosso pensamento, que nem sempre devemos dizer aquilo que sentimos ou que pensamos, porque com essas palavras podemos estar a magoar alguém que nos quer muito bem, e que não merece essas palavras. Já te pedi desculpa, mas sei bem que a desculpa não é o suficiente para aquilo que te disse, exagerei nas palavras e tenho de aprender algo, e que me ensines algo:

Crescer contigo.
Pensar sempre antes de falar.
Ter a sensação de liberdade.
Emocionar-me com um documentário bonito.
A saber sentir contigo.
Saber rir nos bons momentos.
Saber chorar nos maus momentos.
Pensar sempre em ti. Não ser egoísta.
Fazer as coisas não por nós, mas por mim.

Sei que hoje choraste, mas não choraste de alegria, choraste de tristeza com algo que eu disse, mas não mereço que chores por minha causa, as tuas lágrimas são como pequenos bocados de mim que saem do teu corpo. Mas eu não quero que isso aconteça, quero ser sempre um corpo no teu corpo, para nos juntarmos um ao outro, para que possamos continuar a ser para sempre um. Sinto que contigo o tempo não tem barreiras, que podemos ser inesquecíveis e que podemos bradar aos céus gritando o nome um do outro com felicidade, e que se por acaso ficarmos roucos de tanto gritar com o coração o nome um do outro, teremos sempre o olhar para nos entendermos, como mais ninguém se entende.
Temos olhares puros que não podem ser corrompidos por ninguém, porque sabemos que nos temos a cada olhar, a cada pulsar do coração, e a cada clique do relógio. O relógio pode até parar, porque naquele momento estamos os dois juntos, e o resto do mundo tem de parar e olhar para o seu interior, para que sintam que o amor que temos pode também ser sentido por outros pares de pessoas, mas que nós temos um laço único que nos liga, aquela veia que parte dos teus olhos para os meus olhos, e dos teus olhos para os meus olhos teus olhos.
O que nos importa é esquecer o passado, e vivermos qual Adão qual Eva, num planeta terra habitado apenas pelo Pedro e pela Rita, com as suas próprias recordações, com os seus momentos, com os seus olhares, com os seus beijos, incomparáveis e inesquecíveis.
Simplesmente porque te AMO e porque não te quero perder nunca, porque quero um Rodrigo, um Diogo, e uma Inês. E mais ao lado, um Nero, um Gaspar e um Tomás, sim?*

terça-feira, junho 03, 2008

O teu olhar...

O teu olhar ficará para sempre gravado em mim.
Desde aquele primeiro fim de tarde.
Em que tímidos demos o primeiro beijo, e o primeiro abraço...
Nesse momento sabíamos que gostavamos um do outro...
Só não sabíamos quão dependentes um do outro seríamos alguns meses depois...
Desde os primeiros momentos que o teu olhar me dá novos mundos, me inspira para ser um bocado de cena para fazermos eu e tu um filme, um filme de uma vida, em que existirão apenas o "gatinho que se quer tornar forte" e o "peixe que sensibiliza o gatinho". Duas pesonagens que se encontram ocasionalmente após anos perto, mas longe do coração um do outro. Toda a história se desenvolve á volta destas duas personagens que a cada dia que passa descobrem a beleza de outro ser diferente, mas que se unem em volta do amor, um amor singular, não triste, mas sentido, como se cada minuto pesasse um mundo, e como se cada segundo fosse um bocado de terra.
O teu olhar, ele sim prende-me. Por mil décadas que eu vivesse nunca me esqueceria dele, nem me esqueceria do que ele me faz sentir. Acho que só hoje sinto o verdadeiro amor, este sim consome-me e deixa que cada pedaço de mim arda, para que se renove em cada momento com ela, cada fim-de-semana, cada concerto, cada experiência, cada chã.
Lembro do olhar, sinto-me derretido, e triste, por momentos que perco contigo. Mas sei que todos os momentos são passados contigo a aquecer-me o bolsinho.*




terça-feira, maio 06, 2008

Running for friendship *


Muitas vezes pergunto a mim mesmo quem será o meu melhor amigo.

Fico horas para me decidir... Posso não querer saber quem é, pois todos os meus amigos tem algo que os torna diferentes e com quem posso falar de vários assuntos que me preocupem ou que lhes preocupem, ou de assuntos que nos façam alegrar, ou dos nossos trabalhos diferentes, desde musico ate trabalhador numa fabrica de plásticos. Não posso eleger só um como o meu melhor amigo, acho que isso seria uma tremenda injustiça para alguns deles.
Poderia eleger a minha pessoa especial, mas ela já tem um lugar específico no bolso.
Os meus pais seriam igualmente uma opção válida, mas eles são pais, isso chega.
Não tenho irmãos feliz ou infelizmente.
Posso falar só com uma coisa.... a estrada...
Quando calço as sapatilhas, nada se atravessa no meu caminho...
Ela sabe todos os meus segredos... Sabe todos os meus pensamentos... Quando estou a passar por cima dela e lhe toco com passos suaves ou agressivos, ela sabe que não faço por mal, sabe que tenho uma razão para me atirar daquela maneira sobre ela...
Ela nunca desaparecerá da minha vista...
Sabe que quando quererei pensar, ela me acolherá de braços abertos...
Quando estiver triste, ela vai acolher os meus lamentos...
Por mais que andar, sabe que gostarei sempre dela...

Correr, e pegar nos ténis, e partilhar com ela*

quarta-feira, abril 16, 2008

To Built a Home.

Penso nos dias em que estou longe de ti, isso chega-me para chegar aqui e deixar fluir as palavras que me agarram e desejam que o meu corpo as solte. Os dias sem ti, aqui a meu lado, a animar-me, com essa teu sorriso despretensioso, de quem me quer dar alegria, que se infiltra no interior do meu coração, e me faz sorrir, e ao mesmo tempo me arrepia, aquele sentimento que somos atingidos por uma súbita seta.
Escorre-me o sangue do meu amor, pelos dias em que estou longe de ti, e que apesar de saber que estás perto, no meu bolsinho encarnado. Meu coração sabe estar a 100m metros de ti, são 99,9 a mais do que o que devia estar. O meu amor não diminui por estar longe de ti, sai sempre reforçado.
Tenho a minha lembrança Maia (ou Azteca? Maia, acho eu) para pensar em ti nos momentos em que me sinto mais só. Algo que me deixa ainda mais perto de ti. "There are moments in which you need a peaceful vibe, a touch of good luck and someone to tell your worries to. Use this Emergency Kit to blance those though moments! An angel for peaceful thoughts, a Lucky Bean and a Worry Doll." Falta só dizer que o resto do espaço é ocupado por ti.
Temos o nosso mundo.
Nele niguém entra.
Somos diferentes.
O teu sorriso.
O meu olhar.
O teu jeito simples.
O meu toque.
Os teus ideais.
A minha maneira de flr.
O teu corpo.
Minhas mãos.

Let's built a home for you and me?* 



terça-feira, março 25, 2008

Vinicíus de Moraes #2

Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim.

Vinícius de Moraes

quinta-feira, março 13, 2008

"Diário de um príncipe"

"12 de Março, (sim, todos os bons textos de amor começam com este chavão da data), sou um príncipe que vivia isolado no seu próprio mundo, longe de tudo o que é importante para as pessoas se sentirem felizes, os seus amigos, a sua família, o seu cheiro de casa, os seus sentimentos, sim os sentimentos, sentimentos eu nem sequer sabia que possuía...vidas.
Eu sentia a falta de algo. Sim, era isso, o elemento chave, aquele que nos faculta a derradeira sensação de toque celestial nas nossas vidas terrenas e que nos fazem sonhar com toques tirados de Midas. Toques não para ser Ouro, mas toques de Amor, o amor que nos move para a fronteira do imperioso, daquilo que necessitamos para seguir o nosso caminho.
Falta a princesa, aquela com quem sonho todos os dias. Sinto que ela me pertence, mas não sei onde a posso ir buscar. Encontrá-la é um objectivo, sentir o toque sedoso do início da idade da responsabilidade. O toque sedoso, aquele da sua cara, sentir as mãos frias de amor para dar, mãos débeis mas com poder sobre mim, poder para me fazerem sentir como o mais pobre dos aldeões.
Sinto saudade dela, já em tempos não distantes estivemos bem juntinhos, o calor humano dos nossos abraços enchia quem estava em nosso redor, a transmissão de carinho, com o simples olhar. A sua ternura me envolvendo, vivo para ela, como se os sinos do campanário não fossem mais tocados, sentindo o perfume da sua pele me envolvendo, desejo a todo o custo reencontrá-la. Ela hoje faz dezoito anos, mas hoje não é dia de luta. Hoje é dia de planeamento, o reencontro fica para daqui a dias.
O Príncipe."

segunda-feira, março 03, 2008

Bolsinho...


Penso no meu bolsinho...
Penso no que ficou dos últimos tempos...
Penso na Mariana, uma pessoa bonita que ainda hoje "amo", importante para eu crescer...
Penso no que pode vir a ficar...
Penso na Princesa, no sorriso imaculado...

Os meus amigos não esqueço, vi-os este fim-de-semana que passou a quase todos, sabem o quanto sinto a falta deles, o quanto me custa não passar mais tempo com eles naquela esplanada pequena mas cheia de vida, a minha terrinha. Passar tardes e noites a falar, a jogar, a dançar, que vontade enorme do Norte, do calor, da afeição, da simpatia, da hospitalidade, dos IMPACÁBEIS...

O meu bolsinho é o meu mundo, quer dizer não o meu mundo, mas antes o que vai ficando dentro dele, os amigos as pessoas. Tiro dele o que não preciso, e ponho quem não quero perder, aqueles que ficam dentro dum antro de saudade enaltecido pelos momentos que os fazem únicos, pelos momentos que eles me tomam, sentado eu numa cadeira de pensamentos esvoaçantes, aqueles momentos em que ficamos desarmados e só pensamos no que perdemos, ou o que podemos tar a perder, mas nesses momentos encontramos o poder e a vontade de seguir o futuro com eles no bolsinho encarnado.

O nosso mérito consiste não em fazer novos desafos, mas encontra-los. A vida é um trilho pedregoso, com altos e baixos e só se safam aqueles com capacidade de despertar o melhor das pessoas (assim espero eu).


Quero entregar-me ao meu *sorriso*, trocando olhares longos e inesperados, fazendo jogos parvos, olhares desconcertados sem nexo mas com passado, o olhar do olhar para trás e descobrir novas sensações.


"SONNET XLVII" By Sir William Shakespeare


Betwixt mine eye and heart a league is took,
And each doth good turns now unto the other.
When that mine eye is famish'd for a look,
Or heart in love with sighs himself doth smother,
With my love's picture then my eye doth feast
And to the painted banquet bids my heart.
Another time mine eye is my heart's guest,
And in his thoughts of love doth share a part.
So, either by thy picture or my love,
Thyself away [art] present still with me;
For thou [no] farther than my thoughts canst move,
And I am still with them, and they with thee.
Or, if they sleep, thy picture in my sight
Awakes my heart to heart's and eye's delight.



(Texto sem grande conexão, mas com sentimento.)


sábado, fevereiro 23, 2008

[our place, our home... our world*]

Rita: Diminutivo de Margaret, ou do italiano Margherita (Margarida). Faz alusão a determinadas atitudes relacionadas com a tenacidade e com a força de vontade. É próprio de pessoas que se sacrificam ao extremo quando estão convictas de que há uma razão para isto. Do italiano "forma popular de Margarida".

Acho que se agora não dissesse mais nada, ficava bem descrita parte da tua personalidade. Acho que és uma pessoa com muita força. Acho que vi num outro lugar que Rita significava alegre e radiante. Nunca falei contigo face to face, mas isso também não interessa, como se fosse possível descrever alguém pelo nome próprio. Mas alegre és, basta ver uma foto tua, por encontramos nos olhos um brilho especial, o que me leva a pensa que és radiante, qe todas as pessoas “tocadas” e rodeadas do teu brilho e luz se sentem alegres por sentirem a tua presença.
As coisas pelas quais lutas parecem nobres, quer dizer, são mesmo nobres. Não se encontra muita gente que pense que o futuro passará por salvar crianças ou adultos, uma por uma, mas tu pensas assim. Engraçado para alguém que vive neste tempo ter um sentimento tão altruísta neste momento, neste ano. A polarização dos sentimentos e do sentido do cumprimento duma vocação não se centra em missões, a não ser que essas missões sejam ser ricos ou/e famosos. Por isso, o teu acto e a maneira como pensas deve ser louvada, e encorajada.
Dizes que não tens medo do futuro, ou que não vais olhar para trás, quando chegar a altura de cumprires aquele que achas que é o teu destino. O teu destino, esperas tu, vai ser decidido por ti, como diz o 1º parágrafo com tenacidade. Com a mesma tenacidade que a natureza se impõe sobre nós, com a mesma tenacidade que a noite cai e com que a Lua se põe todos os dias. Sim, a Lua, aquele momento mini-partilhado à distância de um mundo, mas perto do coração. Coração, o teu coração, o que será dele quando chegar a hora de partires no teu futuro que pode passar num lugar longínquo? Um lugar longe dos olhos mais pertos e actuais que tu sentes?
Só tu podes ser.
Queres paz, ajudar a construir. Ajudar fazendo os outros sentirem necessidade de abrir novos horizontes. Fazermos cedências. Sentirmos o caminho de paz, ou da paz. Toda a gente pense em Paz, mas poucos são os que se apresentam numa luta incessante por Ela, seja onde for.
A vida dá muitas voltas, espero que num futuro próximo o futuro dê uma pequena volta para me conheceres, passarmos o tempo a sorrir com ingenuidades que ambos temos, a imaturidade ou o processo da sua evolução dá-se muito tarde, ninguém é muito maduro, muito menos eu e tu podemos ser algo do género, somos novos, temos sonhos que nos fazem uma pequena fogueira, que nunca apaga, como se estivesse ligada ao centro da Terra, e representasse aquilo que somos, ou aquilo para que fomos feitos. OS sonhos contudo não definem uma pessoa, são os seus gestos, nada do que conhecemos ou temos hoje é garantido, nem mesmo a vida, temos de seguir os nossos desejos e sonhos, com uma busca incessante. Sejam elas em torno da Paz, e da Alegria aos povos, ou seguir a Felicidade.
Espero por ti num cantinho, abrigado de problemas, sempre que te apetecer.

“Deves ter a cabeça sempre fria, o coração sempre quente e a mão larga.”
(Confúcio)


Beijinhos no Coração,
Pedro

sábado, fevereiro 09, 2008

Carta para o blog #1

"Quero apenas dizer-te que vivo numa situação que me deixa sozinha e parecida com a tua.
Vivo não o teu papel, mas o da pessoa a quem amas. Sei o que é saber que o tempo pode não ter limites quando amamos alguém. Sei que podemos estar a descobrir novas formas de amor sempre que estamos com AQUELA pessoa. Sim, tu sabes. AQUELA que nos enche, que nos dá corda, a nossa combustão, AQUELA que eternizamos na nossa cabeça sentido os seus momentos mais simples e mais belos.
Vou só dar-te uma opinião, dar uma ajuda, um empurrão, se me pemites. Um dia também me disseram o que te disseram a ti, que sou demasiado, sou o topo da pirâmide, que sou alguém por quem podiam cair para o lado, AQUELA pessoa que podia fazer ninhos de amor só com o meu sorriso. Sinto-o não o escondo.
...mas aquela pessoa dizia que contudo merecia muito mais que ela...a pessoa que gosto, AQUELA!!!!!...sabes o que isso nos faz sentir? Queremos ser menos perfeitos, menos inteligentes, menos românticos, menos apaixonados, menos aluados, menos no nosso mundo "rosa". E que esse mesmo mundo que gira à nossa volta rebente e que nasça um novo mundo, onde tu e a pessoa que gostas se possam entender. Esse mundo não seria como dizes o mundo da anormalidade, porque esse já o temos, já o sentimos sempre que nos metemos na rua.
O nosso mundo vive à base das pessoas que são dubias, oportunistas, cinicas, onde duas pessoas que se gostam não conseguem ser felizes, não podem viver o seu tempo encostados à lareira, a ouvir o mar, a sentir as estrelas, a conhecer os corpos... Também me falou em outra pessoa, outra pessoa, será possível? Em gratidão...não podíamos ter algo agora...que desejava poder corresponder-me, mas afinal...
...mas sabes essas pessoas que nos amam demais, que nos fazem acreditar que o mundo gira por nossa causa, ao contrario de ti e da pessoa que me magoa...querem estar presentes, querem-nos, esforçam-se todos os dias por serem melhores e nos corresponderem...
não fogem, não se escondem, não se desculpam...
Limitam-se a ser eles, imperfeitos, mas a amar...
Boa Sorte."

"As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas." Provérbio Japonês.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

#Ju


Quanto tempo passamos juntos naquela pequena prisãozinha? 3anos não foi? Foi o tempo suficiente para me entrares no coração e na cabeça. Confesso que quando te conheci o meu primeiro objectivo não era ser teu amigo, mas isso já tu deves saber. Fiquei encantado pelos teus olhos VERDES que me deixaram tolo. Mas nessa altura já gostavas de alguém, e eu desisti (tinha 16anos), ficamos amigos até hoje, e não há um único dia em que me arrependa de tomar esta opção.

Nos últimos anos temos sido muitas coisas: ambos saímos daquela escola maldita, mas continuámos o nosso contacto, quer pelo telemóvel, quer pelo MSN (Internet, essa coisa mágica). Mas vemo-nos poucas vezes, mas sei pelo que escreves, a maneira como escreves indica muito do que sentes. Quando estamos juntos passamos bons momentos. São poucos mas bons.

Lembro-me duma festa da halloween em que diverti como uma criança, e nem sempre sabemos o que é sentir como uma criança. Fizemos coisas que nem toda a gente pode ser, porque senão levávamos bastantes puxões de orelhas.

Conheces-te alguém que eu também conhecia que te enganou, ou que pelo menos, não foi muito sincero contigo. Nessa altura, senti-me como parte de ti, sei o que já sofremos por causa das nossas paixões (juvenis ou não), sei que custa ultrapassar um rochedo do tamanho do Evereste, sem estarmmos sempre a olhar para ele. Sempre que o passado nos ensombrar seremos uma fonte de abrigo.

Uma fonte de abrigo, que resiste a tempos, os nossos corações podem cair como maçãs em tempo de colheita, mas teremos sempre uma bela cesta á nossa espera. Seremos levado pelo imaginário da belez, nunca cairemos, vamos impor-nos, o nosso Cavalo de Tróia resistirá, a fonte, a nossa fonte é o nosso resíduo, algo que marca. O que nos marca é a esperança. A nossa marca fica escrita nas árvores, rasgando os veios da sua casca para a eternidade, os nossos nomes ficarão marcados a corretor por debaixo das carteiras em que os outros sentam, mas não vamos abaixo, ficaremos sempre com a nossa dignidade.

Voltaremos a ser felizes. Nem que caiam anjos do céu.

[Friends 4life*] [Somos um trevo minha Ju.] [Raros]

(a música não sei se tem muito a ver, mas vai, adoro-a)



Oh Danny Boy, the pipes, the pipes are calling
From glen to glen, and down the mountainside.
The summer's gone, and all the flowers are dying.
'Tis you, 'tis you must go and I must bide.
But come ye back when summer's in the meadow
Or when the valley's hushed and white with snow,
For I'll be here in sunshine or in shadow.
Oh Danny Boy, oh Danny Boy, I love you so.

But if you come, and all the flowers are dying
And if I'm dead, as dead I might well be.
Ye'll come and find the place where I am lying
And kneel and say an Ave there for me.
And I shall hear, though soft you tread above me,
And o'er my grave shall warmer, sweeter be,
And if you bend and tell me that you love me,
Then I shall sleep in peace until you come to me.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Carnaval #1

O título não se enquadra, mas pronto.

Antes de mais nada, Bom 2008. Sim, não escrevo assim há tanto tempo, foi um interregno com muitas razões, 1º a falta de inspiração é a causa mais do que óbvia para a mnh falta de inspiração; 2º os exames de Janeiro na Universidade, que me tiram a vontade de ler e escrever algo que não seja para estudar ou para exames; 3º entrei numa das maiores instituições do país e só estou em casa ao fim-de-semana, e mesmo assim, nem sempre tenho vontade de escrever, o que não é o caso de hoje.

Vamos na 2ª demonstração de futilidade do ano, o Carnaval. Nunca gostei muito do Carnaval, não consigo encontrar razões muito óbvias para isso, mas admito que ver homens com 45 ou mias a sair da casca, vestidos de mulher, aproveitando para se fazerem aos homens não é coisa que me agrade muito. Por isso, venho mostrar a minha indignação e deixar um apelo: quem, este ano, vir homens vestidos de mulher, digam-lhes que o lugar deles não e bem no Carnaval, é mais nos cantos e esquinas mais recônditos do país.

Amanhã, escrevo algo mais ligado ao verdadeiro propósito do blog.

Depois disto, um clip.

Saudações.



Para o ano quero ir lá.