quinta-feira, dezembro 27, 2007

Crónica de uma Morte anunciada...!

O verdadeiro poeta, ou o verdadeiro filósofo, ou até o maior guerreiro, sabem quando tem de desistir de determinadas acções. Este é o meu caso, o blogger desistiu, não por causas próprias, (sim, porque ele ainda acreditava), mas por acções de terceiros.
O muppet funcionou mesmo, agora resta esperar por melhores dias e melhores momentos. Outras causas surgirão, e se o blogger assim o entender lutará por elas.

Para coroar este final surge este fantástico Adagio de Samuel Barber.
Samuel Barber (1910-1981). Compositor Norte-Americano, Barber teve formação como cantor e compositor na prestigiada Curtis Academy. Numa época em que a música era dominada por modernistas europeus como Schönberg ou Stravinsky, o romantismo fácil de Barber foi bem recebido pelo público. O seu dom para a melodia fluente escondia os aspectos mais contemporâneos das suas composições, desde a abordagem das dissonâncias à orquestração criativa. A sua produção, que nunca fora torrencial, decaiu ainda mais após o fracasso da ópera Anthony and Cleopatra, na sala do New York Metropolitan, em 1966.

Adagio for Strings
O pungente Adagio é a obra mais popular de Barber. Composto em 1936, era originalmente o andamento central do Quarteto de Cordas Op. 11. No ano seguinte Barber fez um arranjo para orquestra de cordas completa, dando-lhe mais peso e sonoridade.
A forma do Adagio foi comparada a um longo arco, baseado na expansão gradual de um tema único e simples. Este começa por se ouvir suavemente nos violinos, e depois mais afirmativamente nos violoncelos. A certa altura é atingido um clímax arrebatado, e então a música interrompe-se bruscamente, como que afogada pela emoção. A obra termina calmamente fazendo soar os fragmentos do tema. Devido talvez ao seu tom profundamente melancólico e contemplativo, caiu no gosto do público e foi tocado em muitos funerais, incluindo os de Kennedy, Roosevelt e Einstein.



E para o futuro, para o futuro temos Bobby McFerrin. Don't worry, Be happy.


sábado, dezembro 15, 2007

"As que nos fazem sofrer...."

"Já me tinham dito que só os homens faziam pouco das mulheres, ou seja, brincavam com os seus sentimentos, não ligando muito quando pensava que isto também podia acontecer ao contrário. Nada disto para mim fazia sentido até que surgiste TU. Sim, foste tu que me fizeste pensar que o homem também pode sofrer ás custas da mulher, mesmo sentindo algo que ainda não seja muito profundo.
Entraste aos poucos sem nunca pedir licença, como se fosses tu a dona do meu oásis vermelho, como se nada se pudesse atravessar no meu pensamento, nada a não seres tu. Davas sempre resposta, ás vezes até davas mais respostas do que ás que eu queria. Tudo isto passava sem saber o que tu realmente sentias, nunca liguei muito a isso também.
Mas tudo começou a mudar. Surgiram outras pessoas que ocupavam o mesmo tempo que eu, estranhei, porque pensei que podíamos ser únicos um para o outro, sem que nada nos segurasse ao tempo.
Quando decidimos falar fiquei abalado. Tu dizias sentir agora coisas que eu não compreendia, que simplesmente não me encaixavam na cabeça, que me levaram a repensar tudo. As 1as palavras era que não gostavas mim num sentido romântico da palavra, o que gostavas em mim era a maneira como falávamos de algumas coisas sem qualquer tipo de remorsos, e como podíamos ser um ombro um do outro. Pensei para mim: " Tanta coisa? E agora só isto? Não pode ser!".
(Pensando mais um pouco descobri que não foste a 1a rapariga a dizer-me isso, afinal pensei que podias ser o tipo de mulher que sugam tudo e não nos deixam nada, a não ser amizade. Estarão lá para nós, mas não da maneira de que nós queremos. São como algo que nos tira a energia.)
És do tipo de mulheres que se apaixona pelos "mauzões", pelos "bad boys", ou por alguém que na maior parte das vezes não os merece. Nunca se apaixona por pessoas profundas como eu (elas chamam de "sensíveis"), apenas pessoas superficiais e nunca ligam à única coisa que verdadeiramente interessa, o sentimento. Para estas mulheres somos "muppets", puxam os cordelinhos que querem, quando perdemos a piada há sempre outro "muppet" para manobrar.
Dizem elas, não existe "chama", ou desejo físico, apenas pensamento e sentimento.
O meu P.S. é o pensamento e o sentimento mesmo."
P.S.: «Pareces diferente dos outros rapazes.». Sim, sou. Mas não o suficiente para te fazer gostar de mim.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Al(l)garve.

Aquelas férias, mesmo férias simplesmente acabaram.
Vim de um dos nossos pedaços de paraíso, a que chamam ALLGARVE (sim, o segundo "l" não é nenhum erro ortográfico).
Reparei que cada vez mais, o nosso Algarve está a tornar-se cada vez menos nosso. Digo isto, porque agora é toda uma miscelânia de culturas que se vêem durante um dia inteiro, digo mais: os portugueses arriscam-se com o passar do tempo a serem vistos como uns estrangeiros.
Querem uma história no Algarve, ou se quiserem um pequeno filme duma rotina sem falarmos com nenhum português no Algarve?
Ora vejam:
"Acordo de manhã, e ligo a televisão, e reparo que na Cabo do hotel está a dar a Mezzo (canal francês), o que não é muito estranho visto que o dono do Hotel (ou Aparthotel), ou pelo menos o senhor que nos alugou aquilo é um francês emigrado para Portugal há uns 15anos.
Vou ao primeiro sítio que encontro para tomar o pequeno almoço fora de casa e novidade das novidades sou atendido por uma senhora luso-africana que pela tez da sua pele e pelo seu nome, me parece ser de algum país do género Cabo Verde ou Moçambique.
Na praia, podia dar uma dezena de nacionalidades diferentes das pessoas que se encontram numa praia, desde britânicos (todo o tipo), a franceses, a italianos, a alemães, etc..... Mas o que posso referir e o que me dá mais vontade de referirsão os nossos irmãos brazucas, que ouvem-se em muitos lados da praia com o seu mui habitual "Olhá Bola de Berlim, chora chora, que a mãe adora" (ou algo do género).
Após o almoço decido que vou à piscina do aparthotel, onde curioso, aprendo a falar espanhol com uma mão cheia de "nuestras hermanas".
À tarde vou á praia e repete-se a história da bolinha de berlim.
À noite principalmente em Albufeira pode encontrar-se de tudo, desde os pub's Irlandeses, ao café italiano ao fundo da rua, ao Norte-americano a dar espectáculo com as marionetas, aos peruanos a tocarem as suas flautas indías, as nórdicas a rirem-se do que vêem.
No meio de tudo os únicos portugueses que vejo ali é a rapariga vestida de palhaço e o mimo a fazerem rir os estrangeiros. É só para isto que servimos?
Não pois não?

terça-feira, julho 24, 2007

Pensar....mas não muito...


Vai parecer milagre, mas pelo segundo dia consecutivo venho escrever no meu painel de emoções generalizadas/talvez não, ao que muitas pessoas vêm chamar de Blog.

Pergunto-me se vale a pena insistir neste vendaval de emoções a quem chamam de amor, ou se por outro lado, está na altura de mudar o meu amor de destinos e de deixar a pessoa que adorei durante algum tempo (porque tudo é efémero). Acho que essa pessoa sente tanto como eu, que o destino não nos quer der outra oportunidade porque já estragámos bastantes. Sinto que tenho de deixar para lado aquela "coisa" animal que sinto por ela, porque sempre que a vejo fico perturbado, daí acho que não sinto por ela algo mais do que uma atracção física ou obsessão animal como lhe queiram chamar. Sinto que o futuro não nos quer juntos, antes nos prefere separados como duas partes em dois cantos distintos, não como um só, no mesmo sítio.
Acho que devo dar uma virada na minha vida, não política diga-se.
Corro o risco de ficar sozinho durante algum tempo? Quem não o corre?
Acho que é o mais sensato a fazer? Sim. Embora o coração esteja relutante.

Domingo foi um dia diferente. Nada me dizia que o dia haveria de ser diferente dos outros, não estava á espera que nada mudasse. Mais uma dia para seguir o meu trajecto de enriquecer para pagar as minhas férias.
Mas não foi nada como eu estava à espera, falei com alguém com quem já estava à espera de falar há muito tempo, a M. . Finalmente ela revelou-se, uma surpresa boa, é mais simpátca do que eu pensava, mais inteligente do que eu pensava, até era mais tímida do que eu pensava. Assim como muita gente que eu conheço ela não era tímida, era apenas alguém que precisava de ser espontaneamente estimulada para ficar à vontade com as pessoas. Só me falta dizer que, foi muito melhor do que eu esperava, uma grande surpresa e adorei. Ficando à espera de novas oportunidades de confirmar se domingo não foi só um dia fantástico, ou se mais dias fantásticos se seguirão.

"Cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Duas almas não se encontram por acaso."

SURPRESA.



segunda-feira, julho 23, 2007

Mudança?

Hoje o meu pai disse algo que me marcou, "És do Ensino Superior, marca a diferença para as pessoas que não o são, porque é a única coisa que tens diferente delas, a EDUCAÇÃO." E de facto fiquei a pensar, se na realidade o meu pai não percebe a mentalidade de grande parte dos estudantes portugueses (estudantes=borgueiros; atenção "grande parte"), talvez porque o meu pai é demasiado inteligente e prático para pensar nestes tipos de coisa, mas acho que a educação de certa forma ficou banalizada ao nível do Ensino Superior aqui em Portugal. Normalmente, antigamente, só os grandes génios tinham cursos, ou então filhos de alguém rico, mas hoje em dia toda a gente desde que acabe o 12º consegue entrar na Universidade, nem seja na Universidade mais fraquinha do País no curso com menos saída.
Passando à frente, face a este juízo do meu pai, percebi que carrego comigo como que a Cruz da minha família materna. Na família por parte do meu pai é fácil, uma família de classe média burguesa são 3 irmãos, com 4 filhos ao todo, 1 com o curso tirado, 1 no 3º Ano em Desporto no ISMAI, eu e uma prima a entrar para o mesmo curso que eu.
Do lado materno, acredito que com maior ou menor dificuldade acabarei por ser o 1º a ser graduado. Numa família de 9 irmãos casados/separados/divorciados, e ao fim de 15 netos, ainda ninguém se chegou à frente para acabar o curso. Pretendo ser o 1º.
Quero tornar-me no Pedro, aluno que faz distinção ao nome Estudante de Aluno Superior.

segunda-feira, julho 09, 2007

Carmina Burana - The End*

De certo que já toda a gente pensou da maneira como acabará a nossa sempre curta estadia nesta bola verde/azul...
Estes dias tive a pensar....e.... cheguei à conclusão que quando estiver a finalizar a minha vida aqui me lembre de algo que me faça pensar no fim...
Carmina Burana de Carl Orff, é a obra que quero recordar nos últimos instantes da minha vida (daqui a 100anos), toda a obra me sugere o fim, e esta parte sobretudo é grandiosa, trompetes do céu, aqui "irei" eu. (já agora é "Oh Fortuna")




segunda-feira, junho 18, 2007

Do you believe in Fourth chances?

Época de exames, o que significa falta de vontade de escrever com tantas coisas a entrarem e a saírem da cabeça com se fossem vaivéns.

O tema pelo qual me dirijo ao meu blog de escritas geralmente longas, e não semanais (sem tempo geralmente definido), é que agora passei a acreditar que o futuro nem sempre pode ser tão bom (ou tão mau) como sempre nos parece. Acho que o kharma voltou a entrar na minha vida (lembram-se que kharma é teoricamente acreditarmos que quando o uma coisa má nos acontece, uma coisa boa virá, mas para isso tems de fazer"boas acções). Pronto, o meu kharma tratou de me chamar a atenção das minhas sucessivas acções mal sucedidas com um acidente de carro (pelo menos eu acredito no que digo), em que por ter 19 anos e ter a mania que sou um ás ao volante, os meus pais chamaram-me a atenção com o corte na minha conta que tenho desde puto. Pensei para mim, bem feito, agora trata de mudar algo, e pode ser que tenhas mais sorte no futuro.

Acredito que as pessoas não são más, e que na maioria das vezes, nem sempre, fazem as coisas não por maldade mas por suposta inocência. Uma das primeiras acções é pedir desculpa à única pessoa que nesta curta vida GOSTEI a sério; o tempo foi injusto com a nossa história, e eu ainda fui mais.
Queria que ela soubesse que nem sempre tomo más decisões, nem digo algo estúpido quando sou um ser pensante, e que sinto emoções como um humano.
Queria repetir as nossa pequenas noites juntos sem problemas.
Queria repetir a nossa noite de esplanada, com uma conversa longa, sincera e sentida.
Quero voltar a sentir o cheiro e a leveza da tua pele.
Quero o teu perfume que me suga as entranhas.
Quero enviar cartas de amor ridículas, porque todas as cartas de amor são rídiculas, mas sentidas.
Quero perder-me no teu azul-céu.
Quero o sabor da perfeição.
Quero o sentido da genuinidade.
Quero ser comandado por ti.
Quero que me subjugues e não me deixes ser herético para contigo.
Não te posso prometer diferença, posso prometer amor e confiança.

Porque foste a única pessoa que amei, Fraquinha.
Começamos a ficar justos kharma?




sexta-feira, maio 25, 2007

Vinícius de Moraes #1

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários. De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, trêmulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."

Vinicius de Moraes - Grande escritor e poeta brasileiro
(sinto este texto dentro de mim, porque tudo o que diz é verdade e perfeito)



sábado, maio 19, 2007

Felicidade...


Muitas vezes acho que a vida não pode ser muito mais dura do que o que realmente é.

Tenho tido muito tempo para pensar no meu futuro. Não, não sou um tipo de 35 anos que ainda vive em casa dos pais, a viver do subsídio de desemprego e cujo maior feito é conseguir beber 3 cervejas e comer um pires de tremoços em menos de 1m. Tenho pensado nisto apenas porque sou músico, e acho que o"mercado" da música clássica em Portugal tem vindo a ficar um bocado saturado, ou então está a ficar um mundo onde cada vez mais as pessoas com uma enormidade de talento ficam com o seu cunho pessoal gravado na "História".

Penso que o meu futuro, está tão indefinido quanto o futuro do Carmona na política, tanto posso ter "sorte" e ganhar rapidamente lugar no ensino, ou então deixo-me de sonhos, e decido lutar para atinigr o que quero, e é exactamente isso que vou fazer, porque hoje aconteceu algo que não me mudou a vida, mas que me ajudou de certa maneira a compreendê-la melhor um bocado.

Acho que mesmo nos momentos mais tristes, temos uma coisa com quem podemos contar, ou neste caso duas, amigos e família. Isso sim é algo pelo qual vale a pena lutar para ser feliz, e para nos lembrarmos que sejam quais forem as nossas alegrias ou tristezas, eles estarão sempre lá para chorarem, rirem-se, e apreciarem/julgarem as nossas acções sejam elas boas ou más.

Daí que digo que adoro a minha família e todos os meus amigos.

FELICIDADE.

quinta-feira, maio 03, 2007

Sem palavras...

Hoje sinto-me no meu máximo para escrever, ou seja, estou não sei como, a palavra certa não é lamechas, nem angustiado, nem melancólico, acho que é uma palavra que se reúne no meio das outras todas.
Decidi escrever porque tava a ver um programa na cabo, e acabei por me aperceber que a minha vida tem sentido para outras pessoas, embora eu nem sempre tenha isso presente em mim, porque acho que vivemos a nossa vida duma maneira muito 8 ou 80, ou muito "ao céu" ou muito "terra a terra", e isso acaba por prejudicar a nossa maneira de viver e sentir as outras pessoas. Nos últimos tempos tenho sentido uma vontade imensa da sentir as pessoas, fazê-las pensar em coisas boas, alegrá-las, cheirar (é tão bom o cheiro a pessoa), ficar um dia todo a sentir os raios quentes do sol a abraçar-me o sangue, cheirar o que me enche de vida, abraçar os dias chuvosos.
Quero abraçar as coisas que me fazem sentido.
E as pessoas também.
Sobretudo aquele alguém.
"No entanto ele não sorri."


"Too good for words..."
"She's funny that whay" Art Tatum


sexta-feira, abril 20, 2007

Falíveis.

Estou de volta após três semanas e tal sem dar o mínimo sinal de vida. Simplesmente, porque além de a minha net estar a funcionar muito mal, não me sentia minimamente inspirado nem preocupado, por isso hoje resolvi voltar para afogar as mágoas. (maybe.)

Ontem descobri, ou pelo menos, redescobri que nada é infalível, nem pessoas, nem animais, nem mesmo as máquinas. Quer dizer quanto aos seres humanos e/ou animais, confesso que já desconfiava. Todos os serees têm o seu poder de emancipação/superação, mas invetivalmente todo o mesmo ser chega a um ponto em que não se pode mais auto-superar, porque estamos no limite das nossas capacidades.

Os seres humanos são seres muito diferentes no que toca à maneira de ver, viver e sentir as coisas e a vida. Há tantos géneros de pessoas, há "gunas", "góticos", "hippies", os "roots" (reggae people), "betos", "rockers", "engenheiros" ( NOTA: há quem lhes chame políticos), entre muitos outros. Mas todos os sees humanos têm uma coisa em comum: são todos falíveis. Arranjam maneira de mais tarde ou mais cedo, involuntariamente ou não, decepcionarem-nos através de algo, de alguma coisa tipo uma frase ou uma resposta, que nos fere realmente na caixinha vermelha , não sendo o que esperávamos. Não esperávamos porque se calhar não conhecemos essas pessoas muito bem, ou outra hipótese, conhecemos as pessoas e temos a esperança que elas algum dia se decidam a mudar.
Quando esperámos que as pessoas mudem, o que acaba por aconetecer é mais uma desilusão porque essas pessoas são muito importantes para nós, quiçá até demasiado importantes.
Os corações humanos tocados pela pena e pela comiseração são capazes dos actos de altruísmo mais difíceis de imaginar. Todo o ser humano tem confiança noutro ser humano, ou se não tem, é porque lhe custa a admitir que vive sozinha numa jaula, feita por muros altos no topo do montanha e que apenas tem medo de sentir. Sentir é uma dádiva, poermo-nos expressar é outra, vejo a internet e este blog em especial como a minha forma de expressão principal; pode ser estúpido, ou qté deprimente para os outros, para mim é ultra-saudavel.
"Perdoo-te por falhares, porque todo o ser humano é falível, mesmo que cada um de nós pense o contrário. resta esperar que um dia mudes de ideias. Tenho esperança, porque a esperança é a última a morrer."
Just live and let die.

quarta-feira, março 28, 2007

Coragem


^Gostava de ter coragem para te dizer quem sou…

Para dizer cara a cara o que sinto…

Para dizer que te quero a meu lado…

Para te levar aos píncaros…

Para mandar os meus sentimentos explodirem…

Para te fazer sentir o que eu sinto…

Para te explorar…

Para te fazer ver quem sou…

E dizer a verdade, sem estragar o q temos…

Para te obrigar a estar comigo…

Para querer ver contigo a chuva…

Para sentirmos as estrelas sobre nós…

Para ter contigo uma vida estilo “Mardi Gras”…

Para ir ter contigo e agarrar-te…

E dizer: “GOSTO DE TI”…

Agarrar-te e beijar-te loucamente…

Para todo sempre sermos só um…^

*********
Peço a Deus para a minha mãe melhorar e recuperar totalmente. Beijões a toda a gente.

sábado, março 17, 2007

Hope


"Se a tua dor te aflige tranforma-a num poema"


Escrevo porque me sinto esquisito, sinto-me diferente. Não é do enorme calor que se está a fazer sentir. É algo dentro de mim que me chama, parece que chama por uma outra parte para me completar, a dizer AQUI FALTA QUALQUER COISA. Algo que me faça sorrir o bastante para me tirar esta cara de enfado e de frustração mais uma vez, agora que começa a invadir não só a minh'alma mas também o meu espelho, irritado por me ver assim.


Alguma vez sentiram que algo tem que mudar?


Alguma vez sentiram que falta algo, ou ainda mais, alguém?


Alguém que seja o vosso fio condutor?


Eu sei que estas questões me têm enchido a cabeça. Faz com que não sonhe com princesas ou duquesas, mas que sonhe com lugares lúgubres e desconhecidos, cinzentos e com cheiros nauseabundos e putrefactos. Putrefacto parece estar o meu coração, parece ter expirado o prazo de validade para amar alguém, ou se calhar, numa boa hipótese alguém que me coma o coração e então faça com que duas pessoas fiquem unidas numa só pelo coração e pelo amor.


Partilhar um coração não é coisa fácil de se fazer, exige sacrifício, horas não perdidas (porque no amor nada se perde, tudo se ganha), dinheiro gasto, desgaste psicológico e dor, e sofrimento.

"O carácter de um homem é formado pela dor que já experenciou".


**************


Pode ser que num Futuro...
Num Futuro não muito perto...
Ao fim de algumas estações...
Ao fim de algumas paisagens e viagens...
Quando já cansado me encontrarei...
Com algo que me preencha o vazio...
Que ponha fim a este Nocturno monofónico...
Alguém que me faça tocar "Primavera" de Vivaldi...
E não em pecaminosidade, como "Orféu dos Infernos" de Offenbach...
Porque vejo nuvens e também elas estão juntas...
Porque as pombas nunca pairam sozinhas...
Porque a solidão desponta o talento, mas só a convivência faz com que ele desponte...


*************


E tudo é uma bola de neve... 







quarta-feira, março 14, 2007

7 Pequenas coisas


Resposta ao desafio da jj. Para veres que tenho coragem. Lol
(ah, não estão necessariamente por ordem)

7 Coisas que sei fazer bem:
- Comer (a minha mãe diz que pareço um aspirador, lol)
- Pensar (este blog como exemplo, acho eu)
- Fazer música (não sou um prodígio, mas safo-me)
- Discutir futebol
- Esquecer-me do que não quero
- Olhares Indiscretos (seja ao que for)
- Não combinar roupa

7 Coisas que detesto:
- Pessoas que protestam sem razão
- Falta de humildade
- Adormecer e perder o comboio
- Bajuladores
- Pessoas que não sabem ouvir
- Futilidade
- Dizerem que música não conta como curso

7 Coisas que me atraem no Sexo Oposto:- Olhos e olhar (olhos de cor, e olhares expressivos)
- Sorriso (daqueles quentes que derretem corações)
- Simplicidade
- Humor refinado
- Personalidade (raparigas difíceis de aturar, que no fundo são moles)
- Capacidade de dar nas vistas sem fazer nada por isso
- Loucas e apaixonadas

7 Coisas que costumo dizer:- “O Aves é candidato à descida, mas vai salvar-se…”
- “Enquanto há esperança há luz ao fundo do túnel.”
- Palavras complicadas por natureza (para confundir as pessoas)
- “Ah, ok.”, ou a variação: “humm humm”
- “Que meretriz feia” (nem sempre por estas palavras)
- “E era…”
- “Só mais 5m” ou a variação “já vai”

Está respondido. (depois diz algo)
Quem quiser deixe um comentário, a responder a isto também.

terça-feira, março 06, 2007

Idealismo/Irrealismo


O que querem as pessoas do Amor?

Duma ligação com outra pessoa?

Duma partilha com alguém?

A vida não se trata de termos as coisas garantidas aos nossos pés, e o mesmo acontece no amor, as pessoas geralmente e erradamente dão a relação com outra pessoa por garantida, ou seja, depois de conquistada e amada fervorosamente a pessoa de quem nós gostámos, deixa-se cair a relação a pique após algum tempo num antro de monotonia (sejam meses ou semanas), e isso é algo que não quero e é algo que eu não desejo a ninguém, porque toda a gente merece um “felizes para sempre”, ou uma história semi-encantada bem vivida por um par de pessoas apaixonadas.

Acima de tudo, o que se deseja é uma relação coberta de felicidade, porque a felicidade romântica é um sentimento básico que faz as pessoas sentirem que apesar de todos os desencontros das nossas profissões e da vida social em si, chegamos a casa, ou chegamos à beira dessa pessoa e sabemos que temos aí um porto de abrigo, um sitio onde somos felizes e sentimos que nada nos incomoda.

Acho que toda a gente deseja uma daquelas paixões que nos abalam, aquelas que nos arrasam, que nos deixam sem palavras, que nos faz ter a vontade de nos tornarmos marginais e desatar a graffitar paredes com o nome do amor, com a paixão expressa em pequenos gestos. Uma daquelas paixões em que ficamos totalmente a descoberto para mostrarmos quem verdadeiramente somos, que nos faz perder a pele de lobos e nos faz pensar que somos apenas cordeiros neste rebanho fenomenal que é o amor. Um daqueles amores verdadeiros imune a pressões, imunes a dúvidas, imunes a terramotos tempestivos, imunes a 3as pessoas.

Parecem ideais um pouco irrealistas para os tempos em que vivemos, mas sei lá, sou alguém cuja memória romântica vai para além do Dia dos Namorados, e rosas e bombons. Alguém que acha muito pouco romântico o romantismo de hoje. Para variar, acho que o romantismo está muito ligado ao comércio, e às suas variantes, e que tudo não passa de uma maneira de se alargar o consumo económico, o verdadeiro amor vem dos gestos pequenos sem gastos. Acredito num amor puro.

Onde pára o homem que sofre?

O homem que se subjuga ao poder da mulher amada sobre ele?

O homem que se sente curado ao estar com a sua Deusa?

Mulher cuja inspiração remete o homem para as suas origens mais profundas?

Onde pára a mulher endeusada?

Só quero voltar ao Romantismo Clássico, em que sente um amor puro, só quero que a mulher que me subjuga seja também aquela que me cega para os poderes carnais das outras mulheres, estou à espera dela.


I JUST WANT TO FOLLOW MY WAY.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Mascarados?

Por vezes pergunto-me se vivo no planeta certo.
Por vezes interrogo-me se este é o mundo em que quero viver.
Por vezes questiono-me se todas as pessoas são aquilo que mostram.
Por vezes, acho que é melhor nem sequer saber a resposta.
Porquê estes pensamentos tão descabidos e negativos acerca da condição humana?
Tornei-me uma pessoa mais dada ao social nos últimos tempos graças a um grande amigo meu, e começo a observar os comportamentos das pessoas que saem a noite para os bares (ou club’s como agora lhe chamam). Irrita-me profundamente ver a máscara que as pessoas levam no dia-a-dia, quase sempre olho para as pessoas e me parece ver clones de um mesmo personagem, que se vestem da mesma maneira, falam da mesma maneira, tem os meus (maus) gostos, e só se preocupam em agradar aos outros, mesmo a quem não interessa. Então faço a pergunta, será que vivemos num mundo de clones?
Tenho-me perguntado porque me sinto tão deslocado dos outros ultimamente. Acho, que não me agrade no mundo em que apesar de tudo nos estamos a tornar (quando falo do mundo refiro-me ao nosso mundinho, Portugal). Vivemos numa sociedade dominada pela falta de investimento estrangeiro, onde proliferam lares destruídos devido à falta de emprego, devido à falta de dinheiro, e sobretudo proliferado pela falta de humildade dos portugueses.
Acho que o mundo está a tornar-se o ideal dessas pessoas que vivem por detrás dessas máscaras, e que parecem ter dupla personalidade, que em frente ás pessoas que conhecem são uma pessoa e quando estão sozinhas são outra pessoa. Aquelas pessoas, que podem parecer pessoas cheias de confiança, com grandes “manias”, com aquela preocupação sobrevalorizada sobre o que vestem, sobre o que usam, e sobre o que dizem, mas que quando estão sozinhas na escuridão do seu quarto não são mais que uns bonecos inanimados sem pensamento próprio, e que apenas são clonados de alguma “socialite” (se isso existir).
Não quero saber o que pensam de mim na maioria das vezes, acho que ou gostam de mim ou odeiam-me, acho que não há um meio termo para falarem de mim, que se calhar sou controverso pela minha maneira de ser.
Sou diferente e isso basta-me.

sábado, fevereiro 10, 2007

Zodiacal #2


Nome do Sujeito: Pedro Duarte Mesquita da Silva
Data de Nascimento: 22 de Agosto de 1987 (19 anos)


- Já disseram a este sujeito ,mais do que uma vez “já ninguém é assim”, ele ficou a pensar mesmo muito e decidiu dar-me as suas ideias e defender-se.


- Já lhe disseram também que parece uma mente velha, embutido num corpo jovem.


- Humor: em conversa com alguém (que escreve acentos nos inícios de frase), descobriu que era inteligente (o humor), e ele concorda. Mas o seu humor é isso e muito mais: dizem que consegue ser estúpido e inteligente ao mesmo tempo. Consegue fazer trocadilhos dos quais ninguém se ri, ou então. Só se riem depois de ser explicado, e se levanta uma placa a dizer: “RIAM-SE”.


- Grande habilidade: é daquele tipo de pessoas que têm a habilidade de ficar mal em qualquer sítio. Desde estádios de futebol, a missas, a saídas com amigos, a jantares, etc.; digamos que tem uma tendência natural para o desastre.


- Romantismo: deverá ser um motivo de orgulho? Este é um mundo que cada vez vive mais em função da “carne”, será que compensa passar por algumas “envergonhadelas” só para alguém se aproximar de nós emocionalmente? Acredito no romantismo, acredito nas fantasias das pessoas, e sei que todo o adulto (ou jovem adulto) tem uma grande criança dentro de si (e a minha deve ter 150kg e 2m).


- Maior virtude: saber rir-se de si mesmo. Tendo em conta que sabe que fica mal em muitos sítios, não há nada como saber rir-se de si mesmo.


- Maior defeito: teimosia. Porque sim!!


- Curiosidades: gosta de jogar pc deitado e comer chocapic ao mesmo tempo, estar acordado até tarde para ver se passam filmes com bolinha (se se ouvirem tiros ou explosões é para desligar), esvaziar frigoríficos, ir para o ginásio e ser auto-personal trainer inspirado em revistas, estudar de telemóvel na mão, dizer mal das pessoas (sou português e daí?). (se calhar é melhor parar).

PS: qem souber mais sobre este sujeito é favor contactar este digníssimo blog.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Zodiacal #1


Ando numa pesquisa para se verificar se os signos e o significados deles se aplicam a mim e aos outros, vou fazer uma série de alguns posts (uns tres para aí) um pouco centrados em mim.


"Leão (signo do zodíaco: 23 de Julho - 22 de Agosto)


Quinto signo do Zodíaco, ocupa o meio do Verão. Este signo é, portanto, caracterizado pelo desabrochar da natureza sob os raios quentes do Sol, que é o seu regente planetário. Coração do Zodíaco, exprime a alegria de viver, a ambição, o orgulho e a elevação.

Com o Leão voltamos ao elemento Fogo; mas do Carneiro ao Leão elabora-se a metarmorfose do princípio que, de força bruta animal, instantânea e absoluta, como a centelha ou o relâmpago, para se tornar força dominadora e disponível, como a chama irradiante em pleno calor e luz. Aliás, passamos das auroras primaveris à magnificiÊncia dos meios-dias de Verão. O Signo é representado pela majestosa criatura do rei dos animais, emblema do poder soberano, da força nobre, e está ligado ao Sol, sendo, tnato o signo como o Astro, símbolos da vida sobre o aspecto do calor, da luz, do esplendor, do poder e da aristocracia radiante.

Da mesma forma, a casa leonina é semelhante a uma ode triunfal em ouros acobreados, brilho dos ardores vitais. A este tipo zodiacal corresponde o carácter de mais alto poder: apaixonado, ser de vontade, pela pressão da necessidade e do gosto de agir, estando esta força emotivo-activo disciplinada e orientada para um objectivo e para servir ambições de longo alcance. É uma natureza forte, nascida para fazer cantar a vida com toda a força e para encontrar a sua surprema razão de viver, fazendo explodir uma nota retumbante no firmamento do seu destino. Esta força pode ser exercida num desdobramento horizontal e dá origem a um tipo hercúleo em realismo, em eficácia, em vigor concreto, em presença física. Mas pode também desdobrar-se em tensão vertical e dar origem a um tipo apolíneo, idealista, em quem as forças luminosas tendem a reinar completamente."


Texto dum livro qualquer de Sinónimos da minha escola.


Já agora não esqueçam 22 de AGOSTO.