terça-feira, julho 24, 2007

Pensar....mas não muito...


Vai parecer milagre, mas pelo segundo dia consecutivo venho escrever no meu painel de emoções generalizadas/talvez não, ao que muitas pessoas vêm chamar de Blog.

Pergunto-me se vale a pena insistir neste vendaval de emoções a quem chamam de amor, ou se por outro lado, está na altura de mudar o meu amor de destinos e de deixar a pessoa que adorei durante algum tempo (porque tudo é efémero). Acho que essa pessoa sente tanto como eu, que o destino não nos quer der outra oportunidade porque já estragámos bastantes. Sinto que tenho de deixar para lado aquela "coisa" animal que sinto por ela, porque sempre que a vejo fico perturbado, daí acho que não sinto por ela algo mais do que uma atracção física ou obsessão animal como lhe queiram chamar. Sinto que o futuro não nos quer juntos, antes nos prefere separados como duas partes em dois cantos distintos, não como um só, no mesmo sítio.
Acho que devo dar uma virada na minha vida, não política diga-se.
Corro o risco de ficar sozinho durante algum tempo? Quem não o corre?
Acho que é o mais sensato a fazer? Sim. Embora o coração esteja relutante.

Domingo foi um dia diferente. Nada me dizia que o dia haveria de ser diferente dos outros, não estava á espera que nada mudasse. Mais uma dia para seguir o meu trajecto de enriquecer para pagar as minhas férias.
Mas não foi nada como eu estava à espera, falei com alguém com quem já estava à espera de falar há muito tempo, a M. . Finalmente ela revelou-se, uma surpresa boa, é mais simpátca do que eu pensava, mais inteligente do que eu pensava, até era mais tímida do que eu pensava. Assim como muita gente que eu conheço ela não era tímida, era apenas alguém que precisava de ser espontaneamente estimulada para ficar à vontade com as pessoas. Só me falta dizer que, foi muito melhor do que eu esperava, uma grande surpresa e adorei. Ficando à espera de novas oportunidades de confirmar se domingo não foi só um dia fantástico, ou se mais dias fantásticos se seguirão.

"Cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Duas almas não se encontram por acaso."

SURPRESA.



segunda-feira, julho 23, 2007

Mudança?

Hoje o meu pai disse algo que me marcou, "És do Ensino Superior, marca a diferença para as pessoas que não o são, porque é a única coisa que tens diferente delas, a EDUCAÇÃO." E de facto fiquei a pensar, se na realidade o meu pai não percebe a mentalidade de grande parte dos estudantes portugueses (estudantes=borgueiros; atenção "grande parte"), talvez porque o meu pai é demasiado inteligente e prático para pensar nestes tipos de coisa, mas acho que a educação de certa forma ficou banalizada ao nível do Ensino Superior aqui em Portugal. Normalmente, antigamente, só os grandes génios tinham cursos, ou então filhos de alguém rico, mas hoje em dia toda a gente desde que acabe o 12º consegue entrar na Universidade, nem seja na Universidade mais fraquinha do País no curso com menos saída.
Passando à frente, face a este juízo do meu pai, percebi que carrego comigo como que a Cruz da minha família materna. Na família por parte do meu pai é fácil, uma família de classe média burguesa são 3 irmãos, com 4 filhos ao todo, 1 com o curso tirado, 1 no 3º Ano em Desporto no ISMAI, eu e uma prima a entrar para o mesmo curso que eu.
Do lado materno, acredito que com maior ou menor dificuldade acabarei por ser o 1º a ser graduado. Numa família de 9 irmãos casados/separados/divorciados, e ao fim de 15 netos, ainda ninguém se chegou à frente para acabar o curso. Pretendo ser o 1º.
Quero tornar-me no Pedro, aluno que faz distinção ao nome Estudante de Aluno Superior.

segunda-feira, julho 09, 2007

Carmina Burana - The End*

De certo que já toda a gente pensou da maneira como acabará a nossa sempre curta estadia nesta bola verde/azul...
Estes dias tive a pensar....e.... cheguei à conclusão que quando estiver a finalizar a minha vida aqui me lembre de algo que me faça pensar no fim...
Carmina Burana de Carl Orff, é a obra que quero recordar nos últimos instantes da minha vida (daqui a 100anos), toda a obra me sugere o fim, e esta parte sobretudo é grandiosa, trompetes do céu, aqui "irei" eu. (já agora é "Oh Fortuna")