domingo, maio 08, 2011

Comboio do destino.

Faz hoje uma semana que te vi pela primeira, e talvez a única vez, para sempre.
Rapariga do comboio, naquele dia não sabia o que dizer, estava (estou) num período em que sou cobardolas, em que tenho falta de confiança e medo de arriscar em tudo, não só no amor, e naquele momento estava na fase em que se decidia se eu era um homem ou um rato. Passado uma semana cheguei à conclusão que sou um pouco dos dois, a minha parte de rato reflete-se na falta de coragem que tive em chegar à tua beira e dizer-te o porque de achar que eras diferente, e pedir-te para fazeres parte da minha para sempre. A minha parte de homem, enquanto ser que acredita e que tem alguma fé, espera que o destino me leve de encontro a ti, e me deixe ser feliz.
Sei o que ficou em mim de ti, o teu cabelo é especialmente bonito, reflecte-se no teu tom de pele maravilhoso, um moreno de alegria.
Fizeste-me feliz durante 3 horas e muito, sem sequer eu ter tido a necessidade de falar contigo sequer, porque pensei que estavas olhar mesmo para mim, duma forma fugidia, esperando que talvez eu saltasse do marasmo em que me encontro para tomar uma decisão que ia mudar as nossas vidas para sempre, ou talvez não.
Hoje é dia de viagem, e a única coisa que eu realmente desejo para esta viagem, é simplesmente ver-te. Que mudes o meu dia, que me faças feliz como uma criança, que me faças chorar pela beleza dos teus olhos, e que me deixes guardar o teu sorriso só para mim.
Não acredito em destino, acredito em mim, mas hoje o destino se existisse, dava uma mãozinha.

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