sábado, fevereiro 23, 2008

[our place, our home... our world*]

Rita: Diminutivo de Margaret, ou do italiano Margherita (Margarida). Faz alusão a determinadas atitudes relacionadas com a tenacidade e com a força de vontade. É próprio de pessoas que se sacrificam ao extremo quando estão convictas de que há uma razão para isto. Do italiano "forma popular de Margarida".

Acho que se agora não dissesse mais nada, ficava bem descrita parte da tua personalidade. Acho que és uma pessoa com muita força. Acho que vi num outro lugar que Rita significava alegre e radiante. Nunca falei contigo face to face, mas isso também não interessa, como se fosse possível descrever alguém pelo nome próprio. Mas alegre és, basta ver uma foto tua, por encontramos nos olhos um brilho especial, o que me leva a pensa que és radiante, qe todas as pessoas “tocadas” e rodeadas do teu brilho e luz se sentem alegres por sentirem a tua presença.
As coisas pelas quais lutas parecem nobres, quer dizer, são mesmo nobres. Não se encontra muita gente que pense que o futuro passará por salvar crianças ou adultos, uma por uma, mas tu pensas assim. Engraçado para alguém que vive neste tempo ter um sentimento tão altruísta neste momento, neste ano. A polarização dos sentimentos e do sentido do cumprimento duma vocação não se centra em missões, a não ser que essas missões sejam ser ricos ou/e famosos. Por isso, o teu acto e a maneira como pensas deve ser louvada, e encorajada.
Dizes que não tens medo do futuro, ou que não vais olhar para trás, quando chegar a altura de cumprires aquele que achas que é o teu destino. O teu destino, esperas tu, vai ser decidido por ti, como diz o 1º parágrafo com tenacidade. Com a mesma tenacidade que a natureza se impõe sobre nós, com a mesma tenacidade que a noite cai e com que a Lua se põe todos os dias. Sim, a Lua, aquele momento mini-partilhado à distância de um mundo, mas perto do coração. Coração, o teu coração, o que será dele quando chegar a hora de partires no teu futuro que pode passar num lugar longínquo? Um lugar longe dos olhos mais pertos e actuais que tu sentes?
Só tu podes ser.
Queres paz, ajudar a construir. Ajudar fazendo os outros sentirem necessidade de abrir novos horizontes. Fazermos cedências. Sentirmos o caminho de paz, ou da paz. Toda a gente pense em Paz, mas poucos são os que se apresentam numa luta incessante por Ela, seja onde for.
A vida dá muitas voltas, espero que num futuro próximo o futuro dê uma pequena volta para me conheceres, passarmos o tempo a sorrir com ingenuidades que ambos temos, a imaturidade ou o processo da sua evolução dá-se muito tarde, ninguém é muito maduro, muito menos eu e tu podemos ser algo do género, somos novos, temos sonhos que nos fazem uma pequena fogueira, que nunca apaga, como se estivesse ligada ao centro da Terra, e representasse aquilo que somos, ou aquilo para que fomos feitos. OS sonhos contudo não definem uma pessoa, são os seus gestos, nada do que conhecemos ou temos hoje é garantido, nem mesmo a vida, temos de seguir os nossos desejos e sonhos, com uma busca incessante. Sejam elas em torno da Paz, e da Alegria aos povos, ou seguir a Felicidade.
Espero por ti num cantinho, abrigado de problemas, sempre que te apetecer.

“Deves ter a cabeça sempre fria, o coração sempre quente e a mão larga.”
(Confúcio)


Beijinhos no Coração,
Pedro

sábado, fevereiro 09, 2008

Carta para o blog #1

"Quero apenas dizer-te que vivo numa situação que me deixa sozinha e parecida com a tua.
Vivo não o teu papel, mas o da pessoa a quem amas. Sei o que é saber que o tempo pode não ter limites quando amamos alguém. Sei que podemos estar a descobrir novas formas de amor sempre que estamos com AQUELA pessoa. Sim, tu sabes. AQUELA que nos enche, que nos dá corda, a nossa combustão, AQUELA que eternizamos na nossa cabeça sentido os seus momentos mais simples e mais belos.
Vou só dar-te uma opinião, dar uma ajuda, um empurrão, se me pemites. Um dia também me disseram o que te disseram a ti, que sou demasiado, sou o topo da pirâmide, que sou alguém por quem podiam cair para o lado, AQUELA pessoa que podia fazer ninhos de amor só com o meu sorriso. Sinto-o não o escondo.
...mas aquela pessoa dizia que contudo merecia muito mais que ela...a pessoa que gosto, AQUELA!!!!!...sabes o que isso nos faz sentir? Queremos ser menos perfeitos, menos inteligentes, menos românticos, menos apaixonados, menos aluados, menos no nosso mundo "rosa". E que esse mesmo mundo que gira à nossa volta rebente e que nasça um novo mundo, onde tu e a pessoa que gostas se possam entender. Esse mundo não seria como dizes o mundo da anormalidade, porque esse já o temos, já o sentimos sempre que nos metemos na rua.
O nosso mundo vive à base das pessoas que são dubias, oportunistas, cinicas, onde duas pessoas que se gostam não conseguem ser felizes, não podem viver o seu tempo encostados à lareira, a ouvir o mar, a sentir as estrelas, a conhecer os corpos... Também me falou em outra pessoa, outra pessoa, será possível? Em gratidão...não podíamos ter algo agora...que desejava poder corresponder-me, mas afinal...
...mas sabes essas pessoas que nos amam demais, que nos fazem acreditar que o mundo gira por nossa causa, ao contrario de ti e da pessoa que me magoa...querem estar presentes, querem-nos, esforçam-se todos os dias por serem melhores e nos corresponderem...
não fogem, não se escondem, não se desculpam...
Limitam-se a ser eles, imperfeitos, mas a amar...
Boa Sorte."

"As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas." Provérbio Japonês.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

#Ju


Quanto tempo passamos juntos naquela pequena prisãozinha? 3anos não foi? Foi o tempo suficiente para me entrares no coração e na cabeça. Confesso que quando te conheci o meu primeiro objectivo não era ser teu amigo, mas isso já tu deves saber. Fiquei encantado pelos teus olhos VERDES que me deixaram tolo. Mas nessa altura já gostavas de alguém, e eu desisti (tinha 16anos), ficamos amigos até hoje, e não há um único dia em que me arrependa de tomar esta opção.

Nos últimos anos temos sido muitas coisas: ambos saímos daquela escola maldita, mas continuámos o nosso contacto, quer pelo telemóvel, quer pelo MSN (Internet, essa coisa mágica). Mas vemo-nos poucas vezes, mas sei pelo que escreves, a maneira como escreves indica muito do que sentes. Quando estamos juntos passamos bons momentos. São poucos mas bons.

Lembro-me duma festa da halloween em que diverti como uma criança, e nem sempre sabemos o que é sentir como uma criança. Fizemos coisas que nem toda a gente pode ser, porque senão levávamos bastantes puxões de orelhas.

Conheces-te alguém que eu também conhecia que te enganou, ou que pelo menos, não foi muito sincero contigo. Nessa altura, senti-me como parte de ti, sei o que já sofremos por causa das nossas paixões (juvenis ou não), sei que custa ultrapassar um rochedo do tamanho do Evereste, sem estarmmos sempre a olhar para ele. Sempre que o passado nos ensombrar seremos uma fonte de abrigo.

Uma fonte de abrigo, que resiste a tempos, os nossos corações podem cair como maçãs em tempo de colheita, mas teremos sempre uma bela cesta á nossa espera. Seremos levado pelo imaginário da belez, nunca cairemos, vamos impor-nos, o nosso Cavalo de Tróia resistirá, a fonte, a nossa fonte é o nosso resíduo, algo que marca. O que nos marca é a esperança. A nossa marca fica escrita nas árvores, rasgando os veios da sua casca para a eternidade, os nossos nomes ficarão marcados a corretor por debaixo das carteiras em que os outros sentam, mas não vamos abaixo, ficaremos sempre com a nossa dignidade.

Voltaremos a ser felizes. Nem que caiam anjos do céu.

[Friends 4life*] [Somos um trevo minha Ju.] [Raros]

(a música não sei se tem muito a ver, mas vai, adoro-a)



Oh Danny Boy, the pipes, the pipes are calling
From glen to glen, and down the mountainside.
The summer's gone, and all the flowers are dying.
'Tis you, 'tis you must go and I must bide.
But come ye back when summer's in the meadow
Or when the valley's hushed and white with snow,
For I'll be here in sunshine or in shadow.
Oh Danny Boy, oh Danny Boy, I love you so.

But if you come, and all the flowers are dying
And if I'm dead, as dead I might well be.
Ye'll come and find the place where I am lying
And kneel and say an Ave there for me.
And I shall hear, though soft you tread above me,
And o'er my grave shall warmer, sweeter be,
And if you bend and tell me that you love me,
Then I shall sleep in peace until you come to me.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Carnaval #1

O título não se enquadra, mas pronto.

Antes de mais nada, Bom 2008. Sim, não escrevo assim há tanto tempo, foi um interregno com muitas razões, 1º a falta de inspiração é a causa mais do que óbvia para a mnh falta de inspiração; 2º os exames de Janeiro na Universidade, que me tiram a vontade de ler e escrever algo que não seja para estudar ou para exames; 3º entrei numa das maiores instituições do país e só estou em casa ao fim-de-semana, e mesmo assim, nem sempre tenho vontade de escrever, o que não é o caso de hoje.

Vamos na 2ª demonstração de futilidade do ano, o Carnaval. Nunca gostei muito do Carnaval, não consigo encontrar razões muito óbvias para isso, mas admito que ver homens com 45 ou mias a sair da casca, vestidos de mulher, aproveitando para se fazerem aos homens não é coisa que me agrade muito. Por isso, venho mostrar a minha indignação e deixar um apelo: quem, este ano, vir homens vestidos de mulher, digam-lhes que o lugar deles não e bem no Carnaval, é mais nos cantos e esquinas mais recônditos do país.

Amanhã, escrevo algo mais ligado ao verdadeiro propósito do blog.

Depois disto, um clip.

Saudações.



Para o ano quero ir lá.