segunda-feira, novembro 06, 2006

Religião? No thanks.

Nós estamos envolvidos em diferentes meios sociais e culturais em que as coisas não parecem tomar um rumo desejado, em que a equipa não joga bem, em que o namorado(a) falha os compromissos, em que o exame simplesmente fica muito em branco, dias em que espetamos o carro, dias em que há confrontos com violencia fisica ou verbal, em que a orquestra toca sem o maestro. Nesses dias, falta a entidade reguladora que nos guie, a nossa estrela polar.
Nem sempre se podem ter os pássaros na mão, há dias em que temos de correr deles, atrás da felicidade que nos teima em fugir, mas sempre com a consciência de que temos algo pelo qual devemos correr e arrasar.
Apesar de católico, acho que me estou a tornar numa espécie de deísta, para quem não sabe são pessoas que não acreditam que exista o Deus católico, ou um Buda, ou um Luterano com quem temos uma relação intíma e pessoal, mas um deísta é alguém que acredita numa entidade superior, não venerando  ou adorando essa entidade, sem viver à base de dogmas, mas sim alguém algo do género do grande Relojoeiro, o que criou e deixou depois as coisas continuarem a seguir o seu curso, positiva ou negativamente, mas sem nunca interferir nesse mesmo curso, apenas deixando os ponteiros correrem por si.
Outro não-catolicismo em que acredito é algo do género dum Kharma, que diz que se nos acontecem coisas boas, é porque fizemos boas acções e tomámos boas decisões, e vice-versa. Acho que este Kharma é um pouco do fatalismo e do destino da vida, somos o que somos pelas decisões que tomámos, nunca saímos iguais duma experiência, ou saímos melhores ou piores, mas nunca iguais.
Sejam católicos, hindus, budistas, luteranas, evangélicos, ou outra coisa qualquer, lembrem-se que o caminho para a felicidade é destinado por nós mesmos e que só nós temos o poder de mudar os nossos caminhos. Posso estar errado, mas apenas porque sou uma pessoa que acredita no Homem.
Don't worry be happy.




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