terça-feira, fevereiro 09, 2010

Hoje, eu morri, morri.

Morri mesmo, da mesma maneira que caem os elefantes abatidos numa savana, da mesma maneira que morrem as árvores cortadas no Amazónia, com a mesma dureza que um ser humano cai no chão, com a mesma dureza rítmica dum concerto de Stravinsky, hoje eu morri para o mundo. E vai demorar até me tornar numa fénix, e quando me tornar numa fénix, será uma pequeninha, sem muita força.


5 comentários:

Nao interessa disse...

Naooo ;(
Parece que nos acontece tudo ao mesmo tempo.
Eu estou aqui!!!!!

Maria Rita disse...

http://www.youtube.com/watch?v=szbB-vLVnoQ *

Joana disse...

Não há fénixes pequeninas. Não há fénixes sem força.

:)))))

A única coisa boa de morrermos em vida - a pior coisa que pode acontecer a uma pessoa é morrer em vida, eu sei - é a capacidade de mudança que essa morte nos dá. Ninguém permanece igual. Muda-se sempre e para pior, ganha-se uma série de peles, couraçamo-nos de aço, defendemo-nos ao máximo, até percebermos que nenhuma porta se fechou, ninguém sumiu, não há insuficiências nem culpas, até percebermos a razão oculta das coisas: crescer.

YOU'LL BE OK, confia, eu sei.

Jinhos.

ELIANE F.C.LIMA disse...

Renascer já é metade do caminho. E sempre há tempo para se crescer e fortalecer, como acontece às crianças.
Eliane F.C.Lima (http://conto-gotas.blogspot.com)

me disse...

eqm?