quinta-feira, dezembro 27, 2007

Crónica de uma Morte anunciada...!

O verdadeiro poeta, ou o verdadeiro filósofo, ou até o maior guerreiro, sabem quando tem de desistir de determinadas acções. Este é o meu caso, o blogger desistiu, não por causas próprias, (sim, porque ele ainda acreditava), mas por acções de terceiros.
O muppet funcionou mesmo, agora resta esperar por melhores dias e melhores momentos. Outras causas surgirão, e se o blogger assim o entender lutará por elas.

Para coroar este final surge este fantástico Adagio de Samuel Barber.
Samuel Barber (1910-1981). Compositor Norte-Americano, Barber teve formação como cantor e compositor na prestigiada Curtis Academy. Numa época em que a música era dominada por modernistas europeus como Schönberg ou Stravinsky, o romantismo fácil de Barber foi bem recebido pelo público. O seu dom para a melodia fluente escondia os aspectos mais contemporâneos das suas composições, desde a abordagem das dissonâncias à orquestração criativa. A sua produção, que nunca fora torrencial, decaiu ainda mais após o fracasso da ópera Anthony and Cleopatra, na sala do New York Metropolitan, em 1966.

Adagio for Strings
O pungente Adagio é a obra mais popular de Barber. Composto em 1936, era originalmente o andamento central do Quarteto de Cordas Op. 11. No ano seguinte Barber fez um arranjo para orquestra de cordas completa, dando-lhe mais peso e sonoridade.
A forma do Adagio foi comparada a um longo arco, baseado na expansão gradual de um tema único e simples. Este começa por se ouvir suavemente nos violinos, e depois mais afirmativamente nos violoncelos. A certa altura é atingido um clímax arrebatado, e então a música interrompe-se bruscamente, como que afogada pela emoção. A obra termina calmamente fazendo soar os fragmentos do tema. Devido talvez ao seu tom profundamente melancólico e contemplativo, caiu no gosto do público e foi tocado em muitos funerais, incluindo os de Kennedy, Roosevelt e Einstein.



E para o futuro, para o futuro temos Bobby McFerrin. Don't worry, Be happy.


sábado, dezembro 15, 2007

"As que nos fazem sofrer...."

"Já me tinham dito que só os homens faziam pouco das mulheres, ou seja, brincavam com os seus sentimentos, não ligando muito quando pensava que isto também podia acontecer ao contrário. Nada disto para mim fazia sentido até que surgiste TU. Sim, foste tu que me fizeste pensar que o homem também pode sofrer ás custas da mulher, mesmo sentindo algo que ainda não seja muito profundo.
Entraste aos poucos sem nunca pedir licença, como se fosses tu a dona do meu oásis vermelho, como se nada se pudesse atravessar no meu pensamento, nada a não seres tu. Davas sempre resposta, ás vezes até davas mais respostas do que ás que eu queria. Tudo isto passava sem saber o que tu realmente sentias, nunca liguei muito a isso também.
Mas tudo começou a mudar. Surgiram outras pessoas que ocupavam o mesmo tempo que eu, estranhei, porque pensei que podíamos ser únicos um para o outro, sem que nada nos segurasse ao tempo.
Quando decidimos falar fiquei abalado. Tu dizias sentir agora coisas que eu não compreendia, que simplesmente não me encaixavam na cabeça, que me levaram a repensar tudo. As 1as palavras era que não gostavas mim num sentido romântico da palavra, o que gostavas em mim era a maneira como falávamos de algumas coisas sem qualquer tipo de remorsos, e como podíamos ser um ombro um do outro. Pensei para mim: " Tanta coisa? E agora só isto? Não pode ser!".
(Pensando mais um pouco descobri que não foste a 1a rapariga a dizer-me isso, afinal pensei que podias ser o tipo de mulher que sugam tudo e não nos deixam nada, a não ser amizade. Estarão lá para nós, mas não da maneira de que nós queremos. São como algo que nos tira a energia.)
És do tipo de mulheres que se apaixona pelos "mauzões", pelos "bad boys", ou por alguém que na maior parte das vezes não os merece. Nunca se apaixona por pessoas profundas como eu (elas chamam de "sensíveis"), apenas pessoas superficiais e nunca ligam à única coisa que verdadeiramente interessa, o sentimento. Para estas mulheres somos "muppets", puxam os cordelinhos que querem, quando perdemos a piada há sempre outro "muppet" para manobrar.
Dizem elas, não existe "chama", ou desejo físico, apenas pensamento e sentimento.
O meu P.S. é o pensamento e o sentimento mesmo."
P.S.: «Pareces diferente dos outros rapazes.». Sim, sou. Mas não o suficiente para te fazer gostar de mim.